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Peripécias e anotações do meu dia-a-dia. Haja alegria! (e família/ amigos, bons petiscos e viagens pelo meio, já agora...)
Os temas da homossexualidade e transsexualidade não são novos mas continuam a gerar muito debate. Pelo impacto na vida das próprias pessoas mas também de quem as rodeia, pelo direito à escolha individual e liberdade, ao casamento e à adopção, pelos conceitos de família, morais e éticos que se transformaram. São temas muito complexos, cujas respostas nos dividem, porque há inúmeros argumentos de um lado e do outro. Já ouvi de tudo, mas quero focar-me numa justificação que é largamente utilizada - "são assim porque está na moda". E de repente lemos isto e pensamos "caramba, o miúdo nasceu mesmo assim, certamente não foi a ver os Morangos ou um filme que achou giro mudar de sexo." E não me convençam do contrário, isto faz qualquer pessoa pensar. Podemos inventar mil e uma razões, também é verdade que noutros tempos esta criança não teria acesso às cirurgias que hoje existem, mas o certo é que a criança sabe exactamente como se sente feliz e quem é, somente com dois, três aninhos, sem o bias da sociedade. Aliás, pensemos no famoso e recente caso de Bruce Jenner, das Kardashians, que levou décadas a admitir que queria ser mulher, apesar de aos oito/nove anos já vestir roupas da mãe e irmãs às escondidas - foram precisos três casamentos e dez filhos (seis biológicos) para finalmente se assumir abertamente aos 65 anos. O Jacob é feliz sendo ele, desde sempre, não precisa de 65 anos de mentira. Não sei se os Pais estão certos ou errados, mas sei que agora ele é feliz. E não andamos todos à procura da felicidade? Sorte a dele, que soube o que queria desde cedo, e como encontrá-la. Sorte a dele de ter uns pais que o aceitaram tal e qual como é. Certo ou errado, vale a pena pensar nisso...
Ps - e algo que aprendi é que transsexual não implica ser gay - p.ex., o Bruce Jenner nasceu homem e sente-se atraído por mulheres, simplesmente como pessoa sente-se feminina e não masculino. "Sexual orientation is who you go to bed with, but gender identity is who you go to bed as.” Daqui. Sempre a aprender (vejam o vídeo no artigo, a médica já apanhou crianças com 18 meses a questionar o seu género).
Don't be a drag just be a queen!
O choque mantém-se e desculpem-me, mas acho realmente uma perda para a Humanidade deixarmos de ver o McDreamy semanalmente!!! Deixo-vos os 10 momentos mais McDreamy! Eu tirava o da Addison e adicionava a última mega declaração que ele faz à Meredith quando volta de Washington (e percebe pelo beijo da estagiária que não quer que nada arruine o casamento dele, sim eu estava ressentida por este pecado, mas já está perdoado!).
Why Shonda, WHY?
*Major spoiler alert*
Eu sei que é só uma série. Eu sei que é uma tontice, é ficção, um dia tinha de acabar. Mas é mau demais, é triste demais, é uma autêntica estupidez a odiosa Shonda ter morto uma das personagens principais, sem a qual a série não faz qualquer sentido. A história do Derek e da Meredith começou logo mo primeiro episódio, tudo sempre girou à volta deles, mesmo quando estavam com outras pessoas. Imaginar mais uma season sem ele é impossível, prever que ela se vai apaixonar por outra pessoa e criar os filhos deles sem ele não pode ser. Depois de ter morto muitas outras personagens de quem eu gostava (drama bitch queen), isto foi a cereja má no topo do bolo. Eu sei que o mundo real não é perfeito, mas caramba, eu só pedia um final feliz, UM, no meio dos outros todos terríveis que ela destinou a tantas outras personagens! Um só! Aguentei perder o Burke, o Denny, o George, a Izzie (por milagre sai viva!), ver a cena no cacilheiro, o tiroteio, o acidente de avião, perder mais a Lexie e o McSteamy, assistir à mega tempestade e, finalmente, perder a Cristina Yang, que era a minha terceira favorita. Matar o McDreamy foi one step too far. Para mim chega de desgraças. Para isto, basta ver o telejornal.
Foi muito bom enquanto durou!
Ps - Já posso voltar a ter 28 anos em vez de 13 (mas juro que me apetecia atirar ao chão aos gritos!)