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Peripécias e anotações do meu dia-a-dia. Haja alegria! (e família/ amigos, bons petiscos e viagens pelo meio, já agora...)
Muito se tem falado sobre o caso da Volkswagen e a forma como falsificava os testes nos carros, sendo que achei esta infografia bastante elucidativa. Acho uma autêntica vergonha, e eu, que era fã incontestável dos carros alemães tornei-me anti-VW e Audi, embora mantenha a minha fé na Mercedes e BMW. Até ver!
Ontem fomos ao cinema ver Sem Saída. O filme retrata a história de uma família que emigra para um país asiático (Laos ou Cambodja, uma vez que era um país extremamente pobre que fazia fronteira com o Vietname, e China não era) porque o negócio do Pai faliu nos Estados Unidos e esta proposta de emprego era a sua melhor opção, levando a mulher e as duas filhas pequenas consigo. Infelizmente, à chegada, deparam-se com um cenário de guerra civil, em que a população se revolta contra o Governo e os expatriados por achar que o primeiro "vendeu" os seus recursos naturais aos segundos, subjugando os nativos aos estrangeiros. Isto levou-nos a um debate no final sobre se a população teria ou não razão para se revoltar ("estavam a proteger as suas famílias também"), mas sinceramente não me parece justificável matar brutalmente outras pessoas (crianças incluídas). É uma violência incrível (e assustadoramente realista nestes casos), que nos prende do princípio ao fim. Há ali duas partes em que um herói surge na hora h, mas tirando isso a história pareceu-me bastante plausível. Acredito que o nosso corpo entra em modo sobrevivência e arranjamos forças sabe-se lá onde. E, dado que estou eu própria a viver num país de terceiro, quiçá quarto, mundo deixou-me a pensar - o que é que eu faria numa situação daquelas? Ir para a embaixada não me parece solução, uma vez que fica no centro da cidade e deve ser dos primeiros alvos; eventualmente posso tentar a embaixada da África do Sul aqui em Talatona, mas também pode não ser solução; o mais sensato será ir para o aeroporto e tentar meter-me no primeiro avião que conseguir, mas poderá não ser fácil; no limite, tentar atravessar a fronteira da Namíbia, mas ainda é um longo (e em muito mau estado) caminho até lá. E se eu e o B não estivermos juntos quando estalar o confito e as comunicações estiverem cortadas? Enfim, um desespero. Costuma-se dizer expect the best but prepare for the worst, mas neste caso acho que o melhor é nem pensar. Que Deus nos livre.
Medo!
Sei que estou efectivamente com muito trabalho quando não me lembro de comer os lanchinhos que trago de casa. Só acordo para esse facto quando o estômago se queixa, após 5 horas sem ingerir nada e um almoço leve! E pensar que ainda ontem era Agosto e estava refastelada à beira-mar!
Mais uma segunda-feira! Hoje ouvi esta na rádio, a caminho do trabalho, e imediatamente ficou escolhido o tesourinho do dia. Adorava esta música, há uns bons anos atrás! Fez-me lembrar a New Wave, era viciada!
Relationship goal, sem dúvida!