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Coisas que não se explicam.

por Claudia, em 29.07.16

Tive a sorte de crescer com dois avós espectaculares, que me amavam estrondosamente e faziam questão de o dizer e demonstrar profusamente, de modos que nunca duvidei disso e sempre me senti segura e feliz com eles. Claro que era retribuída a paixão assolapada, e tinha uma relação com os meus avós maternos como pouca gente - falávamos de tudo, adorava estar com eles, confiava neles e nas suas opiniões, aprendi muito - a importância da educação e do respeito (por mim própria e pelos outros), a relevância dos estudos e do trabalho, a busca pela felicidade mais do que pela perfeição ("não preciso que os meus netos sejam Einsteins, só quero que sejam felizes" repetia várias vezes a minha Avó). Obviamente que houve alguns atritos, somos humanos, mas acima de tudo havia muito, muito, amor. Infelizmente, perdi o meu Avô há praticamente 6 anos, e a minha Avó há dois anos e meio. É algo que nunca irei ultrapassar, penso neles todos os dias, há momentos em que ainda me emociono e não contenho as lágrimas, mas aprendi a lidar com essa moínha que vai lá estar sempre e percebi a sorte que tenho de ter tido uns Avós assim. E, mesmo que não se acredite muito nestas coisas, a verdade é que há coincidências incríveis que nos fazem questionar muita coisa, e acreditar com alguma força que, seja onde for, como for, em que estado for, de alguma forma eles me acompanham. A semana passada recebi uma notícia pela qual muito ansiei, e chegou-me no dia de anos do meu Avô (não, não estou grávida, mas é muito boa na mesma). Hoje apercebi-me que o averbamento pelo qual espero há dois meses já chegou, e chegou no dia de anos da minha Avó. Pode ser mera coincidência, sorte, o que lhe quiserem chamar. Mas o coração não deixa de sentir que ainda há um bocadinho deles ao pé de mim, parte activa na minha vida, estrelinhas que intercedem a favor dos que amam e que nunca se desvanecem. Se é real ou não, não sei. Talvez seja a minha vontade inquebrável de que ainda cá estivessem que me faça vê-los nas pequenas coisas do dia-a-dia. Sinceramente, não me interessa. O que importa é que a lembrança continua cá, e que esta agradável coincidência me ajudou a ter mais certezas das minhas decisões e do rumo que estou a tomar. Obrigada Avô. Obrigada Avó. Love you.

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Coisas aparentemente simples, por vezes, tão difíceis de conseguir! Contra mim falo, especialmente na luta constante para ser pontual e para tentar sempre entregar mais e melhor (este último afectado pela desmotivação/falta de paixão relativamente a algumas actividades/trabalho). Mas acredito mesmo que estes aspectos são algo indispensável para o sucesso e felicidade, e que estão ao alcance de qualquer um. Bora lá interiorizá-los e usufruir! 

Adoro.

Estou em Luanda há demasiado tempo.

por Claudia, em 27.07.16

Estão 21 graus às oito da manhã e eu tremo de frio. Alguém me interne, que vou congelar no Inverno português!

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Help!

por Claudia, em 26.07.16

Preciso desesperadamente de escolher uma série para ver! IDEIAS? 

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